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Recomendações sobre participação juvenil e saúde do I Simpósio de Saúde de Adolescentes e Jovens

No dia 09 de agosto, o Grupo de Trabalho Participação Juvenil e Saúde: como estamos e para onde vamos?, reunido durante o I impósio de Saúde Adolescente e Jovem, promovido pelo Ministério da Saúde, apresentou desafios e recomendações sobre o tema.

O GT foi dinamizado por Fransérgio Goulart (CEDAPS) e por Juliano Gonçalves do Fórum da Juventude Negra, ambos integrantes do Conselho Nacional de Juventude/Conjuve, e contou com a participação de gestores da educação e da saúde, pesquisadores e jovens.

Após a apresentação de convidados que puseram questões para deflagrar o debate, os participantes elaboraram um documento com três desafios e três recomendações sobre participação juvenil e saúde. A mesa de debates teve a participação de pesquisadora Mary Castro (UFBA), João Vidal (vice-presidente do Conjuve), Maria de Fátima Malheiros (MEC), das jovens Fernanda Winte (que participou do SPE) e da Jaque do Rap da Saúde/Plataforma dos Centros Urbanos.

Grupo 03

Participação Juvenil e Saúde: Como estamos e para onde vamos?

Desafios:

Implementar um programa de comunicação e informação em saúde que esteja atento às demandas de acessibilidade, contemplando as diversas juventudes (mulheres, jovens com deficiência, LGBT, indígenas, afro-descendentes, de comunidades tradicionais, rurais, das periferias urbanas e em situação de rua), construído de forma participativa, destinado ao público juvenil que interfira nos meios da grande mídia (tvs, jornais, internet) e nos meios de comunicação alternativos (rádios comunitárias, fanzines, jornais populares), direcionado na perspectiva da cidadania e direito à saúde.

Recomendações:

Garantia de rubrica e/ou financiamento específico para a viabilização da ação e efetividade da participação juvenil.

Fortalecer a gestão participativa no SUS, contribuindo para a ampliação da participação juvenil nos espaços institucionais de controle social (conselhos, conferências, comissão tripartite entre outros), criando novos canais de diálogo entre gestão e serviços de saúde com as juventudes.

Criação de um comitê formado pelo Conjuve (Conselho Nacional de Juventude) e outras organizações de juventudes que estejam atentas a esta discussão.

Garantir a efetivação dos temas transversais que estão colocados na LDB com foco na saúde, através da ampliação e fortalecimento dos programas e projetos já existentes (PSE e SPE), atentando às especificidades das juventudes (mulheres, jovens com deficiência, LGBT, indígenas, afro-descendentes, de comunidades tradicionais, rurais, das periferias urbanas e em situação de rua) na temática saúde.

Viabilizar recursos para a qualificação dos profissionais de saúde e educação, apoio às coordenações municipais e estaduais de saúde na temática juventude, bem como adolescentes/ jovens promotores de saúde.

 

Publicado em 16-08-2010