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RCS participa da Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

Representantes da Rede de Comunidades Saudáveis vão participar da II Conferência de Políticas para as Mulheres da cidade do Rio de Janeiro, que será realizada nos dias 02 e 03 de junho. Cleonir Alves, a tia Gaúcha, do Conselho de Mulheres da Zona Oeste, Sônia Regina Gonçalves, da Associação de Mulheres do Morro do Urubu e Márcia Já, do Grupo de Apoio da Zona Oeste, entre outras lideranças femininas, levarão as propostas da Rede para serem discutidas durante a conferência.

Antes da conferência, a Rede formou uma comissão para a discussão dos temas e elaboração das propostas, como a criação de uma instância comunitária de mediação/resolução de conflitos. Conheça algumas propostas/recomendações elaboradas pela Rede:

• Discussão sobre a rotina de atendimento às mulheres vítimas de violência nos serviços públicos;

• Identificação de um órgão municipal para fazer a gestão das políticas para as mulheres na cidade do Rio;

• Constituição de um conselho municipal de políticas para as mulheres;

• Divulgação da lei Maria da Penha e outros temas de interesse das mulheres, através de ações nas comunidades e campanhas nos meios de comunicação de massa, elaboradas com a participação das comunidades;

• Realização de encontros/seminários com comunidades, ONGs, secretarias de justiça, serviços de atendimento a mulher, Ministério Público, entre outros, para discutir a execução da lei Maria da Penha;

• Necessidade de mais sensibilização dos profissionais da área de segurança pública para o atendimento às mulheres vítimas de violência;

• Reconhecimento do trabalho realizado por mulheres de comunidades sobre as temáticas envolvendo os direitos das mulheres;

• Mobilização dos conselheiros de saúde para levar para as conferências distritais para estimular a sensibilização dos profissionais de saúde para o atendimento às mulheres vítimas de violência.

Nos debates, as comunidades também identificaram problemas relacionados à garantia dos direitos das mulheres, como má distribuição geográfica das delegacias especializadas de atendimento à mulher; número insuficiente de vagas e pequeno orçamento para as creches comunitárias; número insuficiente e má distribuição geográfica de unidades de saúde que realizam mamografias.

 

(Publicado em 01-06-07)