Valdilea Veloso, diretora do IPEC, falou sobre a importância da presença das lideranças comunitárias em projetos desta natureza: “A participação da comunidade é fundamental para que as pesquisas tenham mais relevância para a comunidade. É preciso ouvir as comunidades para saber que pesquisas acham relevantes, apropriadas e adequadas para serem realizadas na nossa instituição. Para contribuir é preciso que estejam fortalecidas e nada melhor para estarem fortalecidas do que terem informação e conhecimento.”, disse ela.
Em seguida, Nilo Fernandes, também do IPEC, adiantou alguns conteúdos que compõem a programação do curso, como as fases das pesquisas de vacinas e a função do Comitê Comunitário de Pesquisa, e respondeu a perguntas das lideranças. Ele ressaltou a participação da comunidade para garantir que haja ética nas pesquisas.
Luciana Kamel, da ABIA e do Comitê Comunitário Assessor (que acompanha as pesquisas em HIV/Aids), apresentou o Comitê e falou sobre seu papel de garantir que os direitos dos voluntários das pesquisas clínicas sejam respeitados, a partir da “tradução” da informação relacionada ao estudo científico para a intervenção da comunidade.
Depois de apresentar a programação completa do Ciclo, Wanda Guimarães, coordenadora do Cedaps, finalizou a abertura do curso afirmando que acredita no potencial das lideranças comunitárias em multiplicar estas informações.