O Cedaps e o Fundo Positivo, instituição que fortalece e financia organizações da sociedade civil atuando na saúde preventiva, iniciaram o projeto “Comunica Favela: Juntos contra o estigma, preconceito e discriminação do HIV/Aids”. Voltado para o público de mulheres e população negra, moradores de favelas e periferias, a iniciativa também tem como público participante lideranças comunitárias da Rede de Comunidades Saudáveis (RCS).
O objetivo do projeto é oferecer espaços de reflexão sobre as tecnologias de prevenção e mobilizar a disseminação de informações sobre IST/HIV/Aids em favelas e periferias para combater o estigma, o preconceito e a discriminação com pessoas que vivem com o vírus HIV, além de Hepatites Virais.
Para isso serão feitas ações com duração de 8 meses (período de julho de 2024 a fevereiro de 2025) para fortalecer lideranças comunitárias com mais conhecimento sobre as tecnologias de prevenção e mobilização para o HIV/Aids para, assim, disseminar as informações através de mensagens e conteúdos produzidos com linguagem popular em diferentes formatos para mídias sociais.
Outro foco é na sistematização de “vozes” para compor um conjunto de recomendações e propostas frente aos desafios e atenção ao HIV/Aids no âmbito governamental e da sociedade civil. Assim, favelas e periferias serão representadas e terão a garantia à informação fora de seus territórios.
Confira as principais atividades realizadas no projeto Saúde nas Favelas: Vigilância em Saúde e Memória Social:
- Realização de um encontro para a construção de um espaço de diálogo que permita os participantes se expressarem e compartilharem informações sobre as tecnologias de prevenção, estigma, discriminação e preconceito de pessoas vivendo com HIV/Aids.
- Oficina de Comunicação: Criação e cocriação de materiais educativos, tais como: cards digitais, vídeos, podcast e reels que disseminem informações contra estigma, discriminação e preconceito de pessoas vivendo com HIV/AIDS.
- Planejamento dos fluxos de disseminação de informações, tais como: WhatsApp, Instagram, TikTok, Facebook e outros aplicativos conforme os contextos de intervenção com as lideranças comunitárias participantes do projeto.
O projeto iniciou no dia 11 de setembro de 2024, quando teve um encontro reflexivo com a participação de quatro oficineiros que vivem com HIV para discutir sobre a discriminação, estigma e preconceito que enfrentam diariamente, e como os materiais informativos podem colaborar para a mudança dessa realidade
A partir desse encontro foi criado um grupo de trabalho que participou de uma oficina de comunicação no dia 18 de setembro em que foram discutidos formatos e conteúdo dos materiais informativos que serão produzidos nesse projeto.
Confira abaixo a publicação do encontro reflexivo com a temática “HIV/Aids: como fortalecer a prevenção e combater o estigma e o preconceito juntos?”.