Fundado em 2010, Associação Grupo Cultural Nosso Ritmo atua em Campo Grande e Realengo
Em 2010, após uma tempestade que causou grandes problemas para o Vale dos Eucaliptos, em Campo Grande, Cláudia Ferreira decidiu dar assistência aos moradores da comunidade. Mesmo ainda sem um espaço físico, a assistente social, que há cerca de 20 anos já destinava seu tempo para as causas sociais, passou a ajudar as crianças do local na rua mesmo. Daí nasceu a Associação Grupo Cultural Nosso Ritmo. Desde então, o grupo trabalha com crianças e jovens em projetos que envolvem educação e cultura na Zona Oeste do Rio.Atualmente, a Associação atua em dois locais. Na comunidade Vale dos Eucaliptos, o Nosso Ritmo possui uma brinquedoteca destinada para crianças de quatro a 12 anos, que realiza atividades com o objetivo de colaborar na educação e no desenvolvimento cognitivo dessas crianças, com o auxílio de pedagogas e assistentes sociais. Além disso, o grupo promove oficinas de ballet e jazz na comunidade do Batan, em Realengo, para crianças e jovens entre cinco e 17 anos.
“Oferecíamos mais atividades, mas com a crise, alguns projetos perderam apoio. Mas o mais importante é não fechar as portas”, destaca Cláudia. Ela conta que a Associação Grupo Cultural Nosso Ritmo já ofereceu oficinas de artesanato, capoeira, judô e outras lutas, além de reforço escolar. Outro eixo importante da atuação do Nosso Ritmo são as oficinas e atividades sobre promoção da saúde, e prevenção de HIV/Aids, que contam com o apoio do CEDAPS.
Segundo Cláudia, após entrarem para as oficinas e a brinquedoteca, os jovens adquirem mais o hábito da leitura e melhoram o rendimento escolar. O Nosso Ritmo faz o acompanhamento dos alunos. Ela destaca que ver a transformação pessoal dos jovens é o resultado mais importante. “A forma de agir das crianças e jovens muda depois que eles participam do projeto. Para nós, é muito importante trabalhar a questão de cidadania, falando sobre direitos e deveres. É gratificante ver esses jovens aprenderem a respeitar mais o próximo”, comenta Cláudia.