Roda Familiar - Estratégia Multidimensional de Acompanhamento Familiar PAIF - SUAS
O projeto atua no enfrentamento à condição de pobreza das famílias. Propõe abordagens e procedimentos metodológicos, construídos a partir da realidade da política pública local, respeitando os princípios normativos e éticos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), promovendo o compartilhamento de soluções locais com sustentabilidade das ações, adotando a leitura de privações das famílias, tendo como parâmetro os indicadores de pobreza multidimensional da Vale com indicação, monitoramento e apresentação de resultados no enfrentamento à pobreza de 1.000 famílias em acompanhamento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) junto ao SUAS.
Parceiros: Fundação Vale, Vale, U&M Mineração e Construção, Instituto Social Sotreq e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Canaã dos Carajás
Resultados:
- 1214 famílias em acompanhamento pelo PAIF
- 43 grupos de famílias criados
- 321 famílias com redução no Índice de Pobreza Multidimensional da Vale
- 35 oficinas formativas e reuniões, com 605 participações
- Implantação de brinquedoteca no CRAS Novo Brasil
- 90 profissionais e gestores capacitados pelo Curso de Extensão com a PUC -Rio (2 turmas)
- 3 feiras de empreendedores locais dos grupos acompanhados pela equipe do CRAS na zona rural
- Ações com as coordenadorias de Gestão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
- Aprimoramento da comunicação com os CRAS no processo de monitoramento das famílias atendidas e do fluxo de atendimento e concessão de benefícios
- Aprimoramento da gestão da informação e utilização do georreferenciamento para localização das famílias nos territórios
- Maior integração entre os CRAS e as demais Coordenadorias da SEMDES
- Fortalecimento de iniciativas para ações intersetoriais, principalmente com a articulação entre as Secretarias de Saúde, Educação, Produção Rural e Obras.

Depoimento
“Um projeto que esclareceu muito, para nós, o que é que é Vigilância. Porque é necessário fazer o trabalho e levantar a informação de saber onde está esse público dentro do território. É necessário fazer ações para que esse público possa sair daquele estágio de vulnerabilidade. Mas, de forma que não seja aleatório, alguma coisa bem planejada, bem conduzida…É um trabalho que se trabalha no coletivo. Não é uma busca individual da vulnerabilidade”.
Edmilson Peixoto – Sociólogo da Coordenadoria de Vigilância Socioassistencial, Canaã dos Carajás (PA).