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Grupo de Trabalho do projeto ReciclAção faz reunião de avaliação e planejamento

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O Grupo de Trabalho do ReciclAção realizou, no dia seis, um encontro para avaliar as atividades do projeto no seu primeiro semestre, pactuar novas metas e refletir sobre as estratégias para alcançá-las. A reunião aconteceu no Morro dos Prazeres, onde o projeto é desenvolvido.

Alguns resultados do trabalho foram celebrados: já são 28 pontos de coleta na comunidade e as doações de resíduos recicláveis crescem a cada mês. Além disso, foi percebido o fortalecimento da cooperação com organizações locais e da mobilização comunitária. O volume de lixo recolhido pela Comlurb também aumentou graças à ampla divulgação que o projeto faz sobre os dias e horários de coleta e estreita parceria com a companhia municipal.

Cris dos Prazeres, fundadora do grupo PROA, comemorou a aparição do ReciclAção no programa Globo Ecologia (veja aqui). “Isso foi de suma importância, porque trouxe muita visibilidade para o projeto. E internamente, aqui no Prazeres, por parte da comunidade, teve muita empolgação”, disse.

Para Luis Arcoverde, assessor de projetos do CEDAPS, é importante analisar o trabalho que foi realizado até agora para planejar os próximos seis meses de atividades. “Lá no início do projeto, foi traçada uma estratégia, mas o dia-a-dia foi mudando um pouco essa estrutura, fatos novos nos foram apresentados pelo grupo operacional. Por exemplo, percebemos que o ferro, que seria um dos materiais que recolheríamos, não teria volume suficiente na comunidade, então mudamos o foco para garrafas PET. Temos que manter o que funcionou e aperfeiçoar o que não foi ideal”, explica.

Com a chegada do verão e festas de fim de ano, a expectativa é de que o volume de doações cresça. A próxima meta a ser alcançada é a marca de uma tonelada de resíduos recolhidos por mês, até dezembro. Além disso, para viabilizar financeiramente o projeto, trainees da BRF estudaram a possibilidade de, através de novas parcerias, implementar Pontos de Entrega Voluntários em supermercados da região. O GT vai se dedicar também a essa estratégia.   “O projeto, com tudo o que já conseguiu realizar até agora, esta se mostrando viável, já é uma realidade. Quando nós começamos, estávamos pisando no escuro, construindo uma coisa muito nova. Agora estamos vendo os resultados. Precisamos ter a coragem para chegar ao próximo patamar que é a autonomia [financeira] do projeto, que garante que ele seja uma realidade eternamente”, acrescenta Luciana Lanzoni, diretora executiva do Instituto BRF.

O objetivo é que a receita gerada pela venda de materiais cubra os custos de manutenção e mobilização do projeto e gere um excedente que seria revertido para um fundo de promoção e implementação de atividades e projetos visando o desenvolvimento da comunidade, de acordo com as prioridades expressadas pelos moradores na Consulta Participativa (saiba mais).